O Rei e a princesa

Meu pai sempre foi ausente por acreditar que fazia seu melhor garantindo o nosso sustento. Entre nós sempre houve mais respeito e medo do que carinho. Hoje, estamos numa relação equilibrada, e compreendo seu esforço para prover os meios para nossa boa educação. O medo deu espaço ao amor, que sempre existiu mas, que não era expressado. Ele é um avô muito babão e permite que a Laís faça coisas que nunca me deixou fazer. Tudo bem, fazer o quê...

Ela sai no lucro claro, porque o pai dela também é um super paizão. E faz coisas que meu pai nunca fez comigo. Coisas simples, que a rigidez e autoritarismo de antigamente, ainda bem, não permitem que nossa casa vire um quartel. Como sentar e viajar nas brincadeiras dela, como dizer que a ama, como dar banho, escolher a roupas - mesmo que não combinem -,  como levar pra passear, e outras coisas do nosso dia-a-dia.  Ele é amor, paciência e cuidado com ela. Fico maravilhada ao ver que a relação deles é permeada de amor. Quando ele viaja, ela pergunta todos os dias do papai. Quando sujas as mãos é ele que tem que levá-la ao banheiro. E quando chega do trabalho, não existe mais ninguém em casa, só o papai.

Fico satisfeita em ver que para ela, ele é a segurança, é alguém que ela pode contar sempre. É verdadeiramente a princesa do papai. Me orgulho mais ainda quando penso que as referências dele foram praticamente nulas, e apesar disso ele é um pai e tanto, assim, como é um marido companheiro, parceiro e que faz tudo pra me ver feliz, além de cuidar do nosso bem-estar.

Nesse dia dos pais, minha gratidão ao meu pai por me amar sempre! Meus parabéns ao papai da Laís que não mede esforços para a felicidade da nossa princesa, você é o rei da nossa casa! Minha gratidão maior ao pai do Céu que, me tem como filha querida e cuida de mim com amor incondicional, provê o que preciso, ouve minhas conjecturas e responde sempre fazendo o melhor por mim. Sinto seu cuidado todos os dias, em todo o tempo.

Tal pai, tal filha

Brincando na praia com o papai

Laís e o vovô