sábado, 23 de fevereiro de 2013

12 dias

Ligada no mode on amamentação, sigo na minha vida de mãe de dois. Agora estou na minha casa e depois de uma semana minha mãe foi para seu cantinho, nessa hora bate aquele desespero pós parto do tipo "será que consigo?"

Mas, Deus é tão bom que me deu um filho tranquilão, até que as cólicas provem o contrário, as noites  tem sidos super tranquilas. Levanto duas vezes para alimentá-lo, ele não chora como a irmã fazia, apenas resmunga, se eu ignorar aí sim ele começa com aquele chorinho.

Fomos ao pediatra quando ele estava com sete dias e tinha crescido 3cm e engordado cerca de 100 gramas. Ele é um fofo! Diferente da primeira, não tive problemas com rachaduras durante a amamentação. Já fizemos os exames e vacinas solicitados.

A irmã mais velha segue dando carinho, mas temos que ter atenção o tempo todo, pois ela  já tentou pegá-lo sozinha e conseguiu. Também está tendo atitudes que nunca teve para chamar nossa atenção. Espero que ela supere isso logo. Sei que se ela conseguir vai aprender uma lição pra vida inteira, e estará preparada para outras frustrações. Mas, se eu pudesse pegar esse sentimento de dentro do coraçãozinho dela, eu deletaria e escreveria bem grande no lugar:"Eu te amo pra sempre".

Fico imaginando Deus nos vendo sofrer com nossas frustrações e angústias. Muitas vezes nem percebemos que Ele está ali. A diferença é que ele não apaga elas porque sabe o fim da história e sabe o quanto podemos suportar, coisa que nem posso mensurar como mãe, apenas sei que não quero vê-la sofrendo.

"Invoquei o Senhor na angústia e Ele me ouviu... " Salmos 118:5






sábado, 16 de fevereiro de 2013

A família cresceu

Esse era pra ser o post das 37 semanas e os sintomas.... agora é o post de relato de nascimento do meu ursinho Nathan! No domingo dia 10, foi o casamento da titia Letícia. A Laís entrou de florista com a priminha Maria Clara, e nessa hora eu já estava vendo  estrelas. Antes do final da festa, eu só queria ir pra casa.

Depois que chegamos, lá pelas onze da noite, tomei um remédio pra ver se aliviava e fui dormir. Demorei, mas consegui. Acordei às 3: 30 para ir ao banheiro e percebi que era a hora de ir pro  hospital, mesmo sem dores. Arrumei minha bolsa, me arrumei, chamei meu pai e minha mãe dizendo que o Nathan ia chegar. Ela perguntou "como assim?" Deixei pra explicar depois... rs

Nisso, minhas tias queridas foram acordando (a casa estava cheia por conta do casório), uma ficou responsável pra terminar as lembrancinhas, outra, pra ir com a gente e a outra tinha que terminar os bicos das fraldinhas. Já no hospital, aguardei enquanto acordavam a plantonista,  que me examinou e disse que estava com 3 cm de dilatação. Fiquei feliz, e calculei que até meio dia teria meu filho nos braços, se fosse pra ser igual foi com a Laís. Se fosse né...

Papai urso estava viajando, fora de área, mas mandei uma mensagem avisando, pois estava programado que ele chegaria justamente na segunda. Dei entrada nos papéis da internação e mandaram chamar meu médico. Ele chegou por volta das 9 horas e pra minha surpresa, continuava nos 3 cm. Ele pediu uma ultra e disse que era melhor aguardar. Eu e minha mãe ficamos aguardando o dia todo. Cheguei até tirar a camisola do hospital, pois achava que iria voltar pra casa.

No fim da tarde, consegui falar com meu marido. Ele já estava a caminho e logo á noite estaria  no hospital. Aí, as coisas começaram a mudar. As contrações começaram a vir de 5 em 5 minutos, e estavam bem fortes. E o dr. João nada de aparecer. Fui para o chuveiro quente, pra aliviar a dor e minha mãe foi chamar a enfermeira. Ela contou o tempo das contrações, ouviu o coração do bebê e disse que ia avisar o médico. Ele apareceu por volta das 19: 30. E para nossa alegria, o trabalho de parto estava evoluindo. Com quase 5  cm, fui para o centro cirúrgico em câmera lenta, pra ver se dava tempo do marido chegar.

Lá uma das enfermeiras me disse que isso iria virar a cezárea, porque eu estava lá desde cedo e não tinha evoluído. Nem me comovi com o discurso dela porque tinha certeza que meu filho nasceria logo, que essa pausa na evolução foi um meio de Deus pra dar tempo do papai chegar. Uma vez no centro cirúrgico, todos os procedimentos foram sendo tomados, a  anestesista chegou toda carinhosa, mas não resolveu muita coisa não...

Após o dr. estourar a bolsa, faltava o pediatra, que estava vindo correndo, pois de acordo com o Dr. João o bebê iria chegar em menos de 15 minutos. Alguém me avisou que o papai já tinha chegado e assim ganhei mais fôlego para os minutos finais.  Lembro de ter perguntado pro Dr. se já tinha dilatado tudo, e ele disse que sim, que só estava esperando o pedi chegar pra eu poder fazer força. Claro que a dor era imensa e na minha mente só pedia a Deus pra dar agilidade pro pedi, pois eu estava me retorcendo naquela posição de frango de assado. Ele chegou literalmente correndo, e foram suficientes três forças para ver meu ursinho e receber os parabéns da equipe. O pedi veio me mostrar ele antes de tudo e foi maravilhoso ver aquela carinha, ser a primeira a pronunciar seu nome para ele ouvir e dar um beijo de boas vindas. Que momento único! Foi embora toda dor e ansiedade, todo frio e incerteza. Nasceu com 2885 kg, 47,5 cm, apgar 8/9 e a cara do pai!                                                    






 
Logo, fui para o quarto com meu lindo e outra emoção foi ver o encontro da irmã mais velha com o maninho dela, coisa linda demais. O quarto estava cheio, pois as tias foram todas pra lá, junto com o vovô e a vovó. Dormimos no hospital e logo de manhã tivemos alta. Estamos bem e muito muito felizes pelo presente que Deus nos deu. Ele é o autor da vida, o nosso criador. A Ele devemos nossa gratidão e louvor por tudo o que fez por nós. Cada detalhe, tem o toque do seu cuidado. Deus me deu o segundo parto normal, pois sabia como eu o queria. Obrigada Senhor pela minha família!


"Grandes coisas fez o Senhor por nós por isso estamos alegres." Salmos 126:3